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Anahata: uma visão transpessoal do quarto chakra

Jung fala que chegar ao chakra do coração é como se, depois de subir dois andares de caverna (chakra raiz para o sexual, chakra sexual para o plexo solar) agora, pela primeira vez, chegamos em uma superfície além do submundo, aberta, com AR. É possível respirar grande, com os pulmões cheios.

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Elemento regente dos signos de gêmeos, libra e aquário - cardíaco é um chakra que influencia comunicação (o quanto de ar é preciso colocar e cadenciar as palavras?), relação (respiração é a vida entrando e saindo pela gente - o Eu e o meio) e o coletivo nesse lugar da compaixão, já que amor é abertura, inclusão.


O quarto chakra, mediador entre o céu e a terra é sobre amor. É sobre amar. É sobre abrir o coração. Processão para muitos, que assim como o simbólico coração crístico, apresenta espinhos, é olhar para muita coisa que trancafiamos em nosso peito. Sendo morada do espírito, como anda a circulação de ar, pessoas e sentimentos nessa casa interna?


Em um lugar mais do sentir, do que racionalizar (apesar de ser elemento ar)… Esperei para escrever esse texto, esperei a inspiração chegar. Senti que havia algo diferente dos outros. Me permiti relaxar e as lagrimas vieram, aos poucos. Acessei dor, coloquei pra fora em palavras e choro.


Amor… que professor!


Desabrochei, desvencilhei algo preso sem nem ter consciência de que me habitava. Na leveza do salto do antílope, animal veículo desse chakra, acessar o néctar do coração, é um processo delicado, demanda total redenção, amor desarmado.

Anahata em sua tradução é o invicto, o intacto. Portanto, na coragem de agir com o coração a lembrança em oração:


“Nada Real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a paz.”


 
 
 

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​© 2024 por Paola Alarcon.

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