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Swadhisthana: uma visão transpessoal do segundo chakra


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Chegamos no segundo chakra, swadhisthana - o fundamento de si próprio, a morada do ser/prazer - são algumas traduções.


Se no primeiro chakra era a vida antes da Vida, aqui começa o mergulho, simbólico, nas águas do batismo de um novo olhar sobre a realidade em direção a Realidade.


O animal guardião desse chakra é um monstro das águas, semelhante a um crocodilo, chamado de makara. Já deu pra entender que é sobre encarar nossos anseios mais profundos, tão bem somatizados no primeiro chakra.


Swadhisthana é quando a vida dá aquela reviravolta. Na psicologia da Ioga kundalini, Jung fala que o makara é como se fosse o elefante do primeiro chakra - que sustenta e serve - às avessas. Vira um elefante marinho, monstro predador, traiçoeiro como nossos desejos. Tudo aquilo que supostamente nos coloca em segurança no mundo da terra, da matéria, submerge.


E se vamos falar sobre o elemento água com essa força de regeneração e de enfrentamento dos medos, aqui cabe o signo de escorpião, das águas profundas, envolvido com os grandes tabus, entre eles, a sexualidade.


O que nos dá prazer? Que pergunta complexa analisar o prazer e seu contra ponto, a culpa. O que nos impede de viver e experienciar a realidade em plena satisfação? Talvez fatos passados, talvez uma base de crenças e estruturas familiares que apontam para um lugar diferente do que gostaríamos? Ancestralidade é o signo de câncer e as emoções.

Swadhisthana é portal, útero, é centro hara - simbologia do receptáculo - uma lua, yin, deitada onde mais absorvemos prana ou chi.


Swadhisthana é mergulho num oceano de possibilidades, porque é sobre acessar nosso potencial ilimitado, nossa beleza, nosso caos e nossa harmonia… um lugar de ser/existir em acordo maior com nossa essência - tem um quê de espiritualidade que antes não existia no muladhara, na vida cotidiana… sendo aqui feita a analogia com o signo de peixes - o esotérico do zodíaco que dizem ser a soma de todos os outros arquétipos.


Um mar (literal?) de possibilidades. De cura… porque a água limpa, purifica e elimina aquilo que já passou. O passado é pra servir de aprendizado, não pra ser vivido.


Libertar as águas represadas e fluir sendo Vida~



 
 
 

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​© 2024 por Paola Alarcon.

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