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Vishuddha: uma visão transpessoal do quinto chakra + sexto e sétimo

Queria que esse fim de tarde durasse pra sempre. Igual aquela noite despretensiosa e estrelada na praia. Queria que não acabasse.


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Mas os momentos são assim, capturados, vividos e registrados. Registro akashico.


Vishuddha, o quinto chakra, me parece o utópico pra sempre. É para onde vão todas as experiências e de onde todas elas vem. É a matriz. A quadrícula em branco e ao mesmo tempo já traçada.


É o lugar do destino, diria ser o Arcano 10 - a roda da fortuna… giro continuo, vertiginoso, que não para. Na extremidade o balanço é mais intenso, ora aqui, ora lá… mas no centro, é possível acompanhar sem ficar tonta. Início e fim. Altos e baixos.


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Porque assim como a criatividade, a inspiração… quando vem é vislumbre, mas quando se vai, para onde foi? Efêmero.


Éter é campo das palavras, som e vibração. É a linguagem na oitava acima, codificado pela percepção pura. O “pre”sentimento… o que está por acontecer, já está acontecendo.

Assim como o chakra base, muladhara, o laríngeo também tem um elefante como animal veículo em seu yantra: pois é um mundo inteiro o da informação - novo e paralelo ao material - a ser sustentado. E esse elefante é branco, é ausência de cor, reflete… como espelho; akasha é enxergarmos a vida pelo prisma da própria lente que colocamos (e/ou que nos colocaram) aos olhos e além das faculdades dos cinco sentidos na percepção do que é o mundo.


E são tantos mundos, cada pessoa percebendo a própria realidade como fruto desse externo refletindo o interno. Realidade, realidade é mesmo o que afinal?


O reino do éter, do invisível, coloca em xeque o conhecido e te tira o fôlego (lembra que acabamos de sair do cardíaco, elemento ar). Cuidado para não asfixiar, alerta Jung quando discorre sobre esse chakra.


Segundo ele, é a próxima tônica que acessaremos como coletivo. Ainda beiramos os pés na terra e respiramos no anahata, ar - campo do pensamento.


Uma vez no akasha, resta mesmo é confiar no terceiro olho (sexto chakra) e conectar com todo plano sutil (sétimo chakra)… então, já atingimos os últimos chakras principais.

Vishuddha vai além do campo imagético ou da linguagem, é experiência pura e confiança na visão.

 
 
 

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​© 2024 por Paola Alarcon.

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